Etílico
dentro de minha nuca reside uma dor
arrancando meus olhos pode-se enxerga-la
ela mexe com minha cabeça derrubando meu corpo
me deixando na privada com a lingua assada
atras das minhas falhas existe " dias"
num passado falho e num futuro incerto
arrancando as horas sobra o medo
ele me guia até a privada com a lingua assada
na frente do vaso se prostra um tolo
murcho por não ter mais o que cuspir
engole a lingua em seco e sangue
os cacos da garrafa ainda ferem a alma
(Y D Myers)
Nenhum comentário:
Postar um comentário