terça-feira, 23 de agosto de 2011

As vezes quando o segundo vira tudo




Certas vezes fatos isolados do nosso cotidiano nos aborrecem ao ponto daquele momento ser eterno.  Tantas vezes isso ocorre que chega a ser uma trivialidade da espécie. Naquele momento de raiva você mata, naquele de paixão ama como uma criança, no de altruísmo é o cristo, nas tentações o próprio diabo. Essas impulsividades nos tornam falhos porem às vezes ousados. O ser humano é ousado por natureza, uns mais outros menos, e tantas vezes nos pegamos pensando se o mar cabe dentro de um formigueiro, quando na verdade ele cabe direitinho nos nossos olhos, na nossa imaginação. Aliás! Os olhos são complicados, é um fato distinto, mas que vem a calhar neste nosso verborrágico esclarecimento das emoções humanas
Quantas vezes olhamos o que queremos ter e temos o que nem ao menos nos damos o trabalho de olhar? Somos complicados. Creio ser o tato os olhos da alma. Pegar! Apalpar! Acariciar. Ele desde o nascimento se mostra presente no colo de nossa mãe, mas os olhos este são controversos porem audaciosos, quantas vezes não pegamos com os olhos e vemos com as mãos?  Sentidos que se entrelaçam, emoções que se confundem,  amores de minuto, pensamentos de horas, lembranças de anos.  Tudo isso pode ser vivenciado, sentido no reles medíocre segundo. Às vezes ele é tão intenso. Ah quando se ama... Um segundo vira tudo quando o amor vira um mundo.

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