O livro, trás contos de drama, suspense, ficção científica e terror! O primeiro conto, é sobre um editor de livros de terror, que infelizmente acaba vivendo o terror tão descrito nas suas leituras diárias.
Existe o conto do menino que é inflável, que se lido de forma "literal" nos remete a infância, porém o que mais conta são as entre-linhas desse conto, que mexe com o psicológico do leitor.
A "máscara do pai" é outro conto psicológico! Fala sobre o vida dos pais, que as vezes os filhos não conhecem. A rotina de um casal que parece convencional, mas na verdade não é.
Na maioria dos contos de Hill, os personagens principais são crianças, o que acaba deixando cada conto mais incrível.
"Ter um pai famoso pode trazer certas dificuldades para aquele que deseja seguir os passos paternos. Sempre haverá comparações, sem contar os comentários no estilo “fulano só conseguiu tudo isso porque o papai ajudou”. Enfim, não importa os méritos pessoais, sempre vai ter um escroto (que nunca fez nada na vida) para criticar. Justamente por isso, Joseph Hillstrom King, filho de Stephen King, preferiu adotar o pseudônio de Joe Hill ao escrever seus contos de horror, suspense e drama, que conseguiu publicar em diversos lugares sem que ninguém desconfiasse de sua real identidade. Aos poucos, a qualidade de seus trabalhos foi chamando a atenção dos leitores e da crítica, sendo que até ganhou alguns prêmios. Em 2005, lançou o livro de contos Fantasmas do Século XX, que ganhou os importantíssimos prêmios Bram Stoker e British Fantasy Award. Dois anos depois, publicou seu primeiro romance, A Estrada da Noite, em uma tiragem maior. Já consagrado como um escritor de respeito (e livre da sombra do pai famoso), Joe Hill pôde enfim revelar sua verdadeira identidade."
Seu estilo é muito diferente do velho King. Não é melhor, mas é diferente, mais sutil e com uma ironia quase britânica. Elementos sobrenaturais se misturam com citações sobre filmes e livros de horror, tornando a leitura prazerosa para os fanáticos pelo gênero. Algumas vezes, o escritor prefere investir mais no drama e nos relacionamentos dos personagens do que no horror propriamente dito, o que pode desagradar os leitores que estão interessados apenas em sentir calafrios. Mesmo assim, alguns dos seus contos são tão bem feitos que conseguem alcançar o status de obras-primas do medo, subvertendo clichês ou abordando o terror de uma maneira diferenciada. Resumindo, é um horror de classe.
Vale bem esta dica para os amantes do Fantastico e literatura sobrenatural...(destaque para o conto "pop art" que na minha humilde opnião e até mesmo de escritores consagrados, é o conto da decada...surreal , meigo e fantástico.)
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